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Nos últimos meses, assistimos a um aumento sem precedentes nos preços globais do azeite, com os preços subindo quase 150% após uma grave seca que destruiu as colheitas de azeitona na Bacia do Mediterrâneo. A icónica oliveira, com o seu antigo tronco nodoso que se espalha pela paisagem mediterrânica, enfrenta agora um dos seus maiores desafios em consequência desta crise.
De acordo com relatórios recentes, a seca teve um impacto devastador nos olivais, deixando aos produtores pouca escolha a não ser aumentar os preços para cobrir as suas perdas. Além disso, os especialistas prevêem que a situação só piorará à medida que as temperaturas continuarem a subir, colocando pressão adicional sobre as já tensas cadeias de abastecimento.
No entanto, apesar dos desafios colocados por esta seca, também existem oportunidades para os produtores se adaptarem e prosperarem neste novo clima. Com uma maior ênfase em métodos de cultivo resistentes às alterações climáticas e em fluxos de receitas alternativos, os produtores mediterrânicos podem posicionar-se para colher os benefícios de uma agricultura mais sustentável e resiliente.
A crise do azeite induzida pela seca serve como um lembrete claro da necessidade urgente de ações transformadoras face às alterações climáticas. Embora o impacto imediato desta seca seja sentido de forma mais aguda tanto pelos produtores como pelos consumidores, também proporciona uma oportunidade para uma abordagem mais holística à agricultura que dá prioridade à sustentabilidade e à resiliência.
Ao adoptar uma abordagem sistémica à adaptação climática e à inovação, podemos criar um sistema agrícola mais resiliente e mais bem equipado para resistir aos impactos das alterações climáticas, aproveitando ao mesmo tempo os potenciais benefícios.